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Polêmico novo filme de Lars Von Trier chega em Brasília

O filme do controverso diretor estréia no 6ºBIFF e causa reações diversas no público


"A Casa Que Jack Construiu" é o mais novo filme do dinamarquês, e como o resto de seus filmes, tem gerado controvérsias e polêmicas desde o seu lançamento em abril no Festival de Cannes, pessoas se levantaram da sessão e se retiraram da sala por causa do seu teor violento.

Foto de divulgação do filme

Von Trier já é conhecido por suas polêmicas, suas declarações já acarretaram na expulsão do Festival de Cannes e o título de "Persona Non Grata". Seus filmes mais recentes geraram controvérsias devido à sua violência explícita. O peso dramático e visual de seus filmes é um artifício eficaz na visão dele que acha que o cinema deve ser "uma pedra no seu sapato". Fui até o 6ºBIFF para conferir o filme e a reação do público. Conversei com eles antes e depois da sessão que estava completamente lotada e que teve início ás 21h no Cine Brasília.

O clima antes de entrar no filme era de curiosidade e agitação, muitos já conheciam ou sabiam sobre o diretor. “Dizem que o norte da Europa é bem conservador e ele sempre vem com novidades pra gente assistir.”, diz César, um servidor público. Virgínia, uma jovem mineira, comenta que "ele é meio perturbado, desde a infância". Lucas Formigário, de 23 anos, confessa que não é fã dele como pessoa, "acho ele um babaca" porém, gosta muito da filmografia e se sente culpado por isso.

Após o filme pude conversar com diversas pessoas e o clima era de e discussão, o filme gerou reações diversas nos espectadores que se reuniram em grupos para conversar sobre: “Eu acho que o que aconteceu em Cannes foi válido, já é algo esperado de um filme dele. Estava esperando um filme pesado e foi o que eu recebi” explica Eduardo Ferraz, de 19 anos. Houveram outras reações como "Não achei tão pesado quanto aos anteriores.” , do Clóvis Pimentel de 23 anos ou “Eu acho que a situação em Cannes se sustenta, foi uma dose maior do que o necessário [...] Ele se coloca como um deus nesse filme e acho isso bem pretensioso” do Matheus de 21 anos.

Mateus Castro, de 23 anos comenta que viu pessoas se levantando e indo embora e ressalta que "ele não devia ter voltado pra Cannes dado o histórico lá, eles quiseram massagear o ego dele, não gosto, agora eu posso falar mal com propriedade.” Estevao Carlos diz: "Eu fiquei incomodado e não olhei para a tela em alguns momentos, brinca com a nossa curiosidade sobre as coisas bizarras dele. Nos colocamos em uma posição vulnerável ao ver um filme desse cara, mas sempre nos resta esconder o rosto."


Crítica do filme aqui.




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